Acordar de manhã , abrir a janela do quarto e se deparar com esta imagem:eu só tenho que agradecer à Deus, por esta natureza( Rio Paraguai ) estar aqui em Corumbá M.S .
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
CONHECENDO CORUMBÁ: FOTO DO DIA
Esta é a rua Frei Mariano onde nos períodos de festas, o púbico desce para brincar o carnaval, show músical , desfile cívico militar e se concentrando na Avenida General Rondon.
CORUMBÁ: O PORQUE DE SUA EXISTÊNCIA(?)
Por volta do século XVIII o que ainda se discutia, era o descobrimento da América e do Brasil. As lutas entre os portugueses e espanhóis, por questões territoriais, período que compreende entre (1640-1750), e que aconteceram "tanto no campo diplomático quanto no campo de batalhas". Foi através dessas lutas que nasceram a idéia, e assim as duas corôas assinaram os Tratados de Madri e de Santo Ildefonso, e o convênio de El Prado.
Com a morte do Rei D.José em 1777, subiu ao trono de Portugal a Rainha D.Maria I, que logo em seguida tratou de afastar do cargo de Secretário de Negócios do Estado, o Marquês de Pombal, sendo substituído por Martinho de Melo.Por outro lado Carlos III, irmão da soberana se encontrava no trono espanhol.
Em meados do século XVIII, no Brasil acontecia vários ataques por parte dos espanhóis, na parte Sul de Mato Grosso, razão pela qual a essas transformações tanto político e internacional é que se resolve pela construção do Forte de Coímbra e da Vila de Albuquerque, pelo até então quarto governador da Capital de Mato Grosso, Luis de Albuquerque de Melo Pereira e Cáçeres. A delimitação de fronteiras impostas pelo tratado de Stº. Ildefonso, daria o início da fundação do forte e da cidade: o forte teria o nome de Presídio de Nova Coímbra e a cidade a principio, povoação de Albuquerque, o leitor pode observar, que em todos os lugares em que a Corôa portuguesa colonizava, deixava a sua marca registrada da sua soberania..
A Capitania de Mato grosso se separa da de São Paulo por volta de 1748. E logo é providenciado a Capital da nova província. Com isso Luis de Albuquerque se torna governador vinte anos mais tarde, onde exercera sua funções até 1789. Devido muitos conflitos de fronteiras, o governador da província resolve fundar fortes e vilas, como forma estratégica de frear as supostas invasões. Então dá para perceber que a criação de vilas,fortes,povoados, era uma forma de aumentar a população, para lutar contra os invasores.
Percebe-se que o nascimento da cidade, surge com a finalidade da população se tornar a guardiã da nação. à Cidade de Corumbá estava reservada o destino de ser a sentinela da pátria, da bravura de sua gente consciente de seu valor para o futuro do nosso país, cuidando e preservando a terra conquistada, diante de sacrifício imposto pela guerra e pela distância dos grandes centros, isolamento que foi e é a marca do tempo que sempre a fez ser respeitada na história do nosso estado e do nosso país.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
CONHECENDO CORUMBÁ: FOTO DO DIA
CASA WASQUEZ & FILHO Um dos casários mais importante na história da Cidade de Corumbá, no ramo da importação e exportação. A Casa Vasques e Filhos teve seu inicio em 1814 por pessoas desconhecidas e concluída em 1898 pelo arquiteto Martinho Santa Lucci. Teve sua fundação em 1900, por três sócios: Miguel Vasques, Francisco Vasques e Agostinho Vasques. Fica localizada no mesmo endereço , na Ladeira José Bonifácio nº171. Os países dos quais a Casa Vasques importava seus produtos eram da França, Inglaterra, Alemanha, Espanha, Portugal, Argentina, e muitos outros. Importava tudo que era necessario na época, como a farinha de trigo, panos , tecidos de lã, calçados, maquinas de costura, maquinas industriais, ferro de engomar, querosene, fumo, fósforo, lâmpada belga, cimento, louças, vidros, moveis, ferragens e quantidades de gêneros em geral. A exportação se baseava nas possibilidades extrativas, sobretudo a borracha e a ipecacuanha( erva medicinal nativa da região ), couro vacum, de animais, como ariranha e onça, penas de garça e tuiuiú e madeiras. Época em que não era proibido a caça aos animais. A Casa Wasquez no auge de sua comercialização, teve filiais em Campo Grande e Rio de Janeiro, quando comercializava a ipêcacuanha, com os laboratórios do Rio de Janeiro na fabricação do xarópe Melagrião. A Casa Wasquez só veio a decretar a sua falência, com a chegada da Ferrovia da Noroeste Oeste do Brasil S/A (NOB), logo em seguida com a abertura da BR 262. Épocas dificeis para seus Administradores, uma vez que o seu comércio, era feito via fluvial , devido a sua proximidade com o porto , que foi considerado o terceiro mais movimentado da América Latina. Ficando impossível acompanhar o progresso , através da ferrovia e por rodovia, devido sua localização por estar longe dos grandes centros do Brasil, no caso Rio e São Paulo. |
sábado, 25 de setembro de 2010
LANÇAMENTO DE LIVRO NO CAMPUS DA UFMS /CPAN.
Aconteceu na ultima sexta feira dia 24/092010, no Auditório da UFMS/CPAN, no bloco "H" o lançamento do livro "Memorial dos Palmares" , do Hisoriador Ivan Alves Filho. Diplomado pela Universidade de Paris, pós graduado pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris e jornalista da Fundação Astrojíldo Pereira - Brasilia.Estiveram por lá: Membros do movimento negro, Capoeiristas, representantes da Prefeitura Municipal de Corumbá M.S, Acadêmicos, Diretores e publico em geral.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Conhecendo Corumbá Através de sua Imagem do dia.
Esta é uma foto da festa de São João, comemorada no Porto pelo povo de Corumbá, onde a tradição se mistura com povos de outros estados e turistas vindo de todos os países.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
PARABÉNS CORUMBÁ PELOS SEUS 232 ANOS!!!
21/09/2010
Corumbá,Cidade de gente ordeira, que luta pelos seus ideais, o berço da Cultura Sul-Mato-Grossense, e não é por acaso,que você continua e continuara a formar e exportar a inteligência de seus filhos para os quatro canto do nosso Brasil, e até mesmo para o exterior. Obrigado por você ser a minha Cidade e da minha familia. O tempo passa eu vou ficando mais velho; e você , apesar dos seus 232 anos se renova a cada dia que passa,com gente nova que chega ,com novas idéias e você vai acompanhando a renovação,vai ficando mais bonita. Obrigado pelas riquezas de seu minério,do seu turismo do seu rebanho de gado, pelo seu Porto que já foi o 3º maior porto da América Latina , enfim da sua história que representa muito ,não só para o Estado de Mato Grosso do Sul,como para o nosso país.Porque tudo se renova na minha querida Cidade de Corumbá .
PARABÉNS CORUMBÁ PELOS SEUS 232 ANOS !!!!!
domingo, 19 de setembro de 2010
A MEDICINA NO SÉCULO XVIII
Pesquisando o livro de Luís Edmundo,"O Rio de Janeiro no Tempo dos Vice-Reis. (1763-1808). A medicina no Brasil, assim como em Portugal mais precisamente em Coimbra era muito primitiva. Segundo conta Manuel Chaves,médico português: A anatomia era ensinada aos estudantes na pratica, em carneiro. Dos que iam estudar em Coimbra, poucos voltavam para o Brasil para trabalhar, sem contar com a reprovação da Igreja em relação a pratica da medicina.
Apesar de maus formados, fossem em Portugal ou no Brasil, era preciso se submeter a exame para receber uma carta da Real Junta do Porto Medi cato. O médico naquela época era visto com muita desconfiança por parte dos maridos de suas mulheres: caso a mulher precisasse do médico, quem fazia o toque no corpo da mulher , não era o médico e sim o seu marido, devido a ignorância e o ciúme.
sábado, 18 de setembro de 2010
CORUMBÁ DO SÉCULO XVIII . ASSIM QUE TUDO COMEÇOU.
18/09/2010
Justamente na época em que na europa estava ocorrendo as transformações, para uma possivel pré-revolução industrial. Surge um personagem muito ilustre que viria a contribuir para o nascimento da cidade de Corumbá.Partindo de Lisboa, das águas do Tejo, já nomeado em julho de 1771, pelo até então rei D.José e somente em 12 de Outubro de 1771, a bordo das naves Santa Ana-Carmo-São José, chegaria então em 1º de dezembro, na Capital do Brasil (Rio de Janeiro ), sendo recepcionado pelo Marquês de Lavradio. De onde seguiriam até Vila Bela, atravessando Minas Gerais e Goias, com uma comitiva de 56 pessoas, entre eles roupeiro e diversos militares escoltando a expedição e mais de 100 animais de montaria e transporte.
Levariam seis meses de viagem, sendo que a comitiva sairia em 17 de maio , com 12 dias de parada em Vila Real de Bom Jesus de Cuiabá. Em 5 de dezembro de 1772, chegariam finalmente a Capital da província. E na primeira quinzena de dezembro na presença das autoridades, do cléro e de todo o povo da pequena cidade, Luis de Albuquerque de Melo Pereira e Cáçeres , tomaria posse do cargo antes mesmo que se oficiassem a Missa solene.
Assim que assumiu o cargo o novo governador, procurou fazer o primeiro Censo da população, chegando a estimativa de um pouco mais de 15 mil pessoas. Muito era preciso à ser feito naquela época. Época em que o sistema sanitário era muito precario na região de Mato Grosso, assim como em todo o Brasil. Procurou por ordem na casa, instituiu um " Tribunal de Justiça " e sempre teve a preocupação com as questões fronteiríças.
Na região do Pantanal, através do rio Paraguai, fundou o forte que seria o de Nova Coimbra e um povoado que seria a de Albuquerque (?) e mais tarde viria a ser Vila de Santa Cruz de Corumbá. O leitor crítico pode observar que naquela época , tudo acontecia lentamente, num sistema de longa duração, uma vez que o Brasil daqueles tempos ainda estava quase imóvel e a tão esperada revolução, ainda não estava nos planos de um povo esquecido aqui nessas longincuas terras do Brasil.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
OS PRIMITIVOS DONOS DA TERRA.
17/09/2010
Os portugueses e os bandeirantes quando aqui chegaram, em missão de conquista e povoamento , encontraram os primitivos donos da terra.As tribos PAIAGUÁS, GUAICURUS, GUATÓS E GUANÃS. Cada uma com suas próprias características. Os PAIAGUÁS se tornaram conhecidos como "índios canoeiros", por enfrentrar bravamente os brancos da monções, domavam com muita eficiência a paisagem aquática e dentro d'agua eram muito habilidosos. Usavam canoas ligeiríssima e habitavam zonas do rio Paraguai atingindo até o Chaco Boreal.Os Guaicurus eram eximios e corajosos cavaleiros, enfrentaram os audazes da paulicéia e mais tarde os soldados de Solano Lopez. Pintavam o corpo e o rosto com Jenipapo e Urucum, planta típica do Pantanal. Não conheciam a varíola, e raros os que tinham deficiência física e curioso ,não tinham calvície. O francês Debret não os esqueceu em suas aquarelas e pranchetas. Habitavam a zona do rio Paraguai até Miranda, penetrando no Chaco. Os GUATÓS a partir do século XVII e sobretudo no seguinte ,jamais se constituiram em tribo de gente numerosa, talvez por serem índios de espírito nômade e que se deixavam ser dominados pelos Guaicurus e outras nações indígenas."Vageavam desde o rio Paraguai-mirim até as lagoas de Gava e Uberaba. Costumavam caminhar pela floresta Pantaneira e abandonavam suas cabanas em que abrigavam durante a estação das águas. "Eram habilidosos com o arco e a flecha e respeitados caçadores de onça, nas zonas entre o S.Lourênço,o Paraguai e as lagoas Gaiva, Uberaba e Mandioré. Os GUANÃS (OU CADIUÉUS ). Exímios lutadores que travaram fortes combates nas imediações do FORTE COÍMBRA, com as tropas despreparadas do Cel. Vicente Barrios em 1864". Os índios Cadiuéus do Capitão Lixagota" e as demais tribos com certeza tiveram uma participação muito ativa na defesa do nosso território, contra seus inimigos.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Blog do Marcelino Filho: FUNDAÇÃO DA CIDADE DE CORUMBÁ.(SÉCULO XVIII )
Conforme Ata de Fundação da Cidade,e seguindo ordens do até então Governador e Capitão General da Capitanias de Mato Grosso em Cuiabá, o Exmo. Luiz de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, seguiram para tomarem posse dessas terras aqui situada na margem Ocidental do Rio Paraguai,que compreende uma légua pouco mais ou menos, onde o Sargento Mor Comandante , Marcelino Roiz Camponês, tendo consigo o Capitão Mor das Conquistas Sr. João Leme do Prado e varias outras pessoas ,resolvem fundar um povoado, em Albuquerque,erguendo uma grande cruz, o que dá a entender que a religião predominava muito forte naquele período.
Com isso começa-se a construção de alguns ranchos naquelas proximidades e logo em seguida ambos seguem para a região onde está situado o Forte Coimbra para então ser construído uma fortificação, no tempo em que o termo fortificação tinha significado de Fortaleza. Aos 21 de Setembro de 1.778, assinam a referida Ata de Fundação : Marcelino Roiz Camponês - João Leme do Prado -Salvador Roiz de Siqueira - Manoel Pereira da Silva- Alexandre Ferreyra Netto - Manoel José Corrêa - José Joaquim de Almeida e Manoel Barbosa Paes.
CORUMBÁ DO SÉCULO XVIII
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